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O artista visual Roque Boa Morte é brasileiro do Recôncavo da Bahia, local que recebeu a maior influência da cultura africana e também européia no Brasil. É de lá que ele nos fala, embora seu corpo e suas obras estejam em deslocamentos físico e simbólico pelo mundo. 

Atualmente residindo em New York/US, ele tem realizado obras conectadas com a sua terra natal, bem como atuado como fotógrafo e pesquisador na área de antropologia visual.

Suas obras nascem de um processo de investigação artística e intelectual com base na perspectiva do 'saber localizado'. Uma busca por falar através da fotografia desde dentro, de um locus não-branco, eminente imaterial, (re)ativando memórias, cosmopercepções e produzindo contranarrativas visuais decoloniais entre o Brasil e os EUA. 

Sua série de fotografias de cunho autoetnográfico sobre o Bembé do Mercado (2018/2022), objeto de sua pesquisa de mestrado em estudos étnicos e africanos no Pós-Afro/UFBA, foi aprovada e financiada pela FAPESB, além de publicada em veículos de comunicação de circulação nacional como a Revista Raça e o jornal O Globo, além de internacional: no México, na ação editorial e artística “Meio Cura Festivalizar”.

Seu projeto autoral FIGAS, MÃOS ANCESTRAIS, que mergulha simbolicamente no universo do amuleto mais popular do ocidente a partir da sua diáspora transatlântica, foi selecionada e exposto pelo 36• Salão de Artes Visuais do Estado da Bahia, após estreia em Salvador/BA (2021/2022 - Cronópios, Casa de Arte e Cultura) e passagem pelo Rio de Janeiro/RJ (2022 - Laboratório Criativo Rato Branko). 

Carol Barreto
Artista Visual, Designer de Moda Autoral e Professora (UFBA)

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